CAOS: Sistema público de Saúde em Rondônia pode entrar em colapso

Os moradores do Estado de Rondônia podem estar prestes a enfrentarem um colapso no sistema de saúde pública estadual. Desde a última terça-feira (17), os servidores da Saúde iniciaram um movimento grevista reivindicando a implantação do Plano de Cargos e Salários da categoria.

O Sindicato dos Servidores da Saúde em Rondônia (Sindsaúde) informou que foi feita uma escala de greve, que atua com número reduzido de trabalhadores. Além disso, ainda tem o aumento dos casos de Covid-19 em todo o estado, que já está sendo considerado por muitos como uma segunda onda da doença.

Um novo problema pode comprometer por completo, o atendimento à população que necessita de assistência médica nas unidades de saúde estadual. Trata-se dos serviços de coleta de lixo e fornecimento de alimentação aos hospitais públicos estaduais.

 

Uma denúncia de servidores públicos chegou à redação do Rondoniaovivo informando que o contrato com a empresa responsável pelos serviços de limpeza e destinação de resíduos hospitalares, feito há seis meses, terminará esse final de semana.

Duas toneladas de lixo

São atendidas em todo Estado onze unidades hospitalares, sendo sete em Porto Velho, que além da coleta e destinação do lixo hospitalar contam também com o trabalho de pessoal especializado durante 24 horas, fazendo a limpeza das UTI’s e centros cirúrgicos e fornecimento de uma série de materiais. Entre os centros médicos atendidos estão: Hospital João Paulo II, Hospital de Base, AME e Hospital Comes e Damião.

Diariamente, são recolhidas mais de duas toneladas de resíduos hospitalares em Rondônia, sendo que somente em Porto Velho, é uma tonelada todos os dias.

A mesma situação também acontece com o fornecimento de alimentação para os hospitais estaduais, onde contrato para esse serviço já venceu fazem duas semanas e não houve nenhuma manifestação por parte do Governo do Estado. A empresa continua fornecendo comida para as unidades de saúde, mas deve parar a qualquer momento.

A tendência é que, caso não haja, a renovação do contrato com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), ocorra uma paralisação dos serviços e as unidades de saúde estaduais tenham que interromper o atendimento à população pelos riscos à saúde pública, devido à falta de coleta de  lixo e falta de alimentação nesses centros hospitalares.

 

 

FONTE:RONDONIAOVIVO

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